quarta-feira, 22 de março de 2017

DISSERTAÇÃO SOBRE A ÁGUA

Como no final de uma fábula

Os recursos hídricos sempre foram primordiais para a manutenção da vida e de grandes civilizações. Um exemplo disso são os antigos egípcios, que, com a ajuda do grandioso Nilo, conheceram o desenvolvimento. Entretanto, hoje no Brasil, a escassez destes, vem trazendo vários problemas. Diante disso, surgem várias discussões acerca do tema, muitas buscando os culpados e outras mostrando o que o país aprendeu.

Em primeiro plano, a falta da água trouxe à tona a fragilidade da gestão dos recursos hídricos brasileiros, visto que tratavam a água como um recurso inesgotável. Além disso, legitimou a falta de consciência da população, pois a rápida diminuição da capacidade dos grandes reservatórios não se deu somente pela pequena quantidade de chuvas, mas pelo uso desenfreado e irresponsável que boa parte dos brasileiros fizeram desse líquido incolor.

Contudo, embora atrasada, a sociedade “acordou”. E, como no final de uma fábula, aprendeu uma valiosa lição: perceber o grande valor de uma pequena ação. Agora sabem que o simples fato de fechar a torneira enquanto escova os dentes, e de fazer o mesmo com o chuveiro enquanto se ensaboa e reaproveitar a água que sai da máquina de lavar, contribui significativamente na economia desse bem tão valioso.

Nessa conjuntura, conclui-se que a pátria está aprendendo. Todavia, para que esse novo aprendizado continue a se difundir e alcance todo o país, fazem-se necessárias ações por parte do poder público em parceria com as empresas que administram esse recurso natural, como a aplicação de multas àqueles que usam o líquido em demasia. Ademais, o uso da mídia é de suma importância, visto o grande poder de persuasão que ela possui e a sua facilidade em disseminar informações em grande escala.

https://educacao.uol.com.br/bancoderedacoes/redacao/como-no-final-de-uma-fabula.jhtm

TEXTO DISSERTATIVO SOBRE A ÁGUA

O espírito da abundância

   O povo brasileiro ficou surpreso quando o principal assunto dos noticiários do país tropical passou a ser crise hídrica. Afinal, quem poderia acreditar que a água, algo tão comum, simples, poderia ser escassa?

   Fomos colonizados em [desde] 1500 com um "espírito de abundância", acreditando que certos elementos poderiam ser eternos e assim acabamos com eles. Como exemplo, podemos tomar o bioma Mata Atlântica, um precioso bem brasileiro que hoje se reduz a 7% da sua cobertura original. Outra amostra é o Pau-Brasil, instrumento de luxo em séculos passados, que foi dizimado.

   A megalópole americana, Nova York, passou por uma crise hídrica, 25 anos atrás, tão intensa quanto a que estamos passando em nosso país. Atualmente, tem um dos sistemas de abastecimento mais eficientes do mundo. A cidade reestruturou e fez manutenção de canos, o que seria uma alternativa para Brasil, visto que 37% do desperdício de água acontecem durante o seu transporte em nosso país.

   A cidade de Perth, na Austrália, aproveitou seu amplo litoral para criar estações de dessalinização, o que seria uma interessante oportunidade para o nosso país, visto que possuímos um litoral de 7.000 km2.

   Todavia, essas medidas não bastam se não houver conscientização do povo. É necessário acabar com a "ideia do inesgotável", e começarmos a ter atitudes e medidas conscientes para preservar esse bem tão precioso. Essa crise traz uma lição para todos nós, onde  devemos dar o real valor às coisas simples e importantes como a água. É vital aprendermos com a atual crise hídrica para manter a vida na Terra.

 https://educacao.uol.com.br/bancoderedacoes/lista/agua-aprenderemos-com-a-atual-crise-hidrica.jhtm

Texto Dissertativo sobre a Água

Mais uma gota para transbordar

   A crise hídrica que assola o País muito tem sido noticiada pelos meios de comunicação de massa. A preocupação aumenta e fica uma pergunta no ar: será que a sociedade brasileira aprenderá a preservar suas riquezas naturais ou terá de sofrer uma situação ainda mais extrema para isso?

   De um lado, imaginava-se que o caso fosse muito mais brando do que é, não passando de uma longínqua possibilidade de falta d'água, num futuro remoto. É possível que, por não existir necessidade, as pessoas não se importassem muito com o assunto.

   Entretanto, se a situação fosse diversa, traduzida numa quase certa ausência de água, capaz de dizimar populações, aí sim a resposta seria outra. Tal como tem ocorrido no continente africano, na luta contra o ebola, a tendência seria que o povo se levantasse pela necessidade e combatesse o problema coletivamente.

   Portanto, é provável que o corpo social brasileiro tenha um aprendizado aquém do que se deseja. Ele somente será satisfatório se uma situação ainda mais crítica surgir. Nesse sentido, e a fim de que haja mais proatividade no que tange ao assunto, a mídia deverá expor e conscientizar a população acerca do problema. Também a família e a escola deverão orientar os adultos de amanhã a valorizar e proteger tais bens tão preciosos - seja por meio do diálogo, seja por meio do exemplo.


https://educacao.uol.com.br/bancoderedacoes/lista/agua-aprenderemos-com-a-atual-crise-hidrica.jhtm