Como no final de uma fábula
Os recursos hídricos sempre foram primordiais para a manutenção da vida e de grandes civilizações. Um exemplo disso são os antigos egípcios, que, com a ajuda do grandioso Nilo, conheceram o desenvolvimento. Entretanto, hoje no Brasil, a escassez destes, vem trazendo vários problemas. Diante disso, surgem várias discussões acerca do tema, muitas buscando os culpados e outras mostrando o que o país aprendeu.
Em primeiro plano, a falta da água trouxe à tona a fragilidade da gestão dos recursos hídricos brasileiros, visto que tratavam a água como um recurso inesgotável. Além disso, legitimou a falta de consciência da população, pois
a rápida diminuição da capacidade dos grandes reservatórios não se deu
somente pela pequena quantidade de chuvas, mas pelo uso desenfreado e
irresponsável que boa parte dos brasileiros fizeram desse líquido
incolor.
Contudo, embora atrasada, a sociedade “acordou”. E, como no final de uma fábula, aprendeu uma valiosa lição: perceber o grande valor de uma pequena ação. Agora sabem que o simples fato de fechar a torneira enquanto escova os dentes, e de fazer o mesmo com o chuveiro enquanto se ensaboa e reaproveitar a água que sai da máquina de lavar, contribui significativamente na economia desse bem tão valioso.
Nessa conjuntura, conclui-se que a pátria está aprendendo. Todavia,
para que esse novo aprendizado continue a se difundir e alcance todo o
país, fazem-se necessárias ações por parte do poder público em parceria
com as empresas que administram esse recurso natural, como a aplicação de multas àqueles que usam o líquido em demasia. Ademais, o uso da mídia é de suma importância, visto o grande poder de persuasão que ela possui e a sua facilidade em disseminar informações em grande escala.
https://educacao.uol.com.br/bancoderedacoes/redacao/como-no-final-de-uma-fabula.jhtm